Entrevista com Laura Neves
Entrevista com a maranhense Laura Neres
Escritora, atriz e psicóloga. Autora de Pétalas de Sangue, Mulheres e está lançando A Sexualidade na terceira idade: um olhar da psicologia.
1- O que a motivou a escrever E a escolher o curso de Psicologia?
R: O que mais me motiva até hoje a escrever, com certeza, é a minha família. Além de vir de uma família de escritores, eles são leitores ativos e a influência deles não tem preço. Escolher o curso Psicologia é na verdade a Psicologia que me escolheu. Lá, no passado, a dúvida do que fazer e a Psicologia apareceu e despertou um lado em mim que precisava do curso. Por isso, me joguei de cabeça, nunca me arrependi.
2 Como entrou no universo das artes? Influência familiar?
R: A influência familiar de fato, foi o pontapé para iniciar no mundo das artes. Meus pais sempre foram muito presente e amantes das artes em geral, tanto o teatro, livros, pinturas, esculturas, tudo isso. Comecei a viver da arte muito por influência deles.
3 Lançou o livro Sexualidade na terceira idade. O que a levou redigir sobre um dos assuntos ainda tabu?
R: Exatamente o tabu. Quando escolhi o tema, percebi que tinha poucas coisas que levassem em consideração a sexualidade na terceira idade e fiquei me questionando do porquê há o discurso de querer ensinar a sexualidade para adolescentes (isso quando há). Mas não existe pelo menos um projeto que queira explicar a sexualidade para a terceira idade.
4 qual o maior dilema da sexualidade na terceira idade do mundo contemporâneo?
R: Existem muitos, os mais presentes são que os idosos não fazem sexo, não sentem prazer, não exploram a sexualidade. Como se o ser humano tivesse um prazo de validade sexual que a partir de uma determinada idade, não pode mais viver a sua sexualidade porque "é feio".
5 Como você vê a sociedade e a qualidade de vida daqui a 50 anos quando você fizer parte desta faixa etária?
R: Eu espero que a qualidade de vida esteja mais avançada. Com certeza, 50 anos atrás ninguém esperava quê o mundo estivesse do jeito que vemos hoje. Mas, não sei o que me espera daqui a 50 anos. Por isso, hoje, tenho consciência de que posso começar a trabalhar para pelo menos levar os conhecimentos que tenho hoje para os demais.
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